Como desdobramento da incessante necessidade de proteção dos direitos trabalhistas de jornalistas profissionais, ocorreu, nesta segunda-feira, 06 de novembro, a primeira audiência na Ação Civil Coletiva apresentada pelo Sindicato de Jornalistas do Pará (SINJOR-PA) contra as empresas do Grupo Liberal, que trata de horas extras, intervalo intrajornada e adicional noturno.
Na audiência, o procurador Rodrigo Souza ressaltou que a presença do Ministério Público nesta ação é essencial em virtude da gravidade dos fatos narrados na petição inicial.
A Ação Coletiva decorre de dezenas de denúncias de jornalistas que estavam sendo submetidos à extrapolação da jornada de trabalho sem o devido pagamento ou compensação.
Para o presidente do Sindicato, Vito Gemaque, que é empregado do Grupo Liberal, os jornalistas do grupo estão em situações críticas decorrentes de longas jornadas de trabalho sem o respectivo pagamento, ou mesmo compensação. Para ele, as empresas do grupo acreditam que não serão responsabilizadas por seus atos abusivos.
Vale ressaltar que o cenário é ainda pior para muitos jornalistas da empresa que se encontram sem controle algum de jornada desde a pandemia.